O que é a “Verdade” que nos liberta?
Introdução
De acordo com o Webster’s New Universal Unabridged Dictionary, a palavra “verdade” quer dizer “o verdadeiro e real estado de um assunto; um fato comprovado e indiscutível”. Esse significado da palavra ‘verdade’ lança luz sobre a razão por que, em todas as eras da existência do homem na terra, sempre houve uma busca pela ‘verdade’. Essa busca, em geral, decorre de nossa ansiedade de alcançar a liberdade com a consequência dessa verdade, respeitando sempre seus limites e padrões de comportamento, conforme Cristo nos prometeu. Assim, sendo a ‘verdade’ algo comprovado e indiscutível, não há lugar para argumentações e especulações partidárias. Ela é única e soberana, não há rivalidade para com a verdade. A verdade não é verdadeira hoje e falsa amanhã. A partir do momento em que ela existe, não há como acrescentar-lhe algo para que se torne mais verdadeira ou tirar-lhe alguma parte para que fique mais pura. Portanto, não cabe a ninguém levantar dúvidas, novos enfoques, nova luz ou qualquer outro tipo de argumento contra a verdade. Quando qualquer pessoa ou grupo procede dessa forma para com uma alegada verdade, esse comportamento constitui prova inequívoca de que a afirmação, a alegação, o dogma ou o preceito não era verdadeiro. No máximo, era só um entendimento errôneo da verdade, o que sugere que ela ainda não foi elucidada. Houve apenas uma tentativa de descobri-la. Por outro lado, quando a verdade é nítida, quando ela e incontestável, quando ela vem do espírito e não apenas da especulação, quando ela se apresenta de modo transparente, então não há como negá-la. Nunca podemos nos esquecer de que, nesse caso, ela é e sempre será ‘um fato comprovado e indiscutível.
Foi essa visão do que vem a ser ‘a verdade’ que me levou a meditar anos e anos sobre o que realmente constitui “a verdade” que devemos seguir. As expressões usadas pelas Testemunhas de Jeová para aculturar novos membros comprovam a atração que a ‘verdade’ exerce sobre todo ser humano. Pessoas incultas no que diz respeito às Escrituras acabam sendo levadas pela força gravitacional em torno da perspectiva de alguém poder ter a ‘posse’ da verdade. Lamentavelmente, embora existam inúmeras pessoas e organizações que nutrem esse raciocínio, não consigo ver em parte alguma das Escrituras sequer a menção de alguém poder, de direito, tomar posse da verdade. Ela não é propriedade de qualquer ser humano imperfeito. Em outras palavras, ela não pertence a ninguém, a não ser a ela própria, personificada na pessoa do Senhor Jesus Cristo, para a glória do Grandioso Criador de todas as coisas, o Deus Jeová.
A “Verdade” sob a ótica do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová
Quando as Testemunhas de Jeová visitam as pessoas em seus lares para ‘dirigirem um estudo bíblico’ que na realidade é um estudo de publicações da organização religiosa delas, em pouco tempo, o estudante passa a incorporar o jargão de que ele ou ela está ‘aprendendo a verdade’. Em outras palavras, tudo o que lhe é dito, quer seja explicitamente citado na Bíblia, quer não, desde que emane do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, é a expressão da verdade indiscutível. É imprescindível que o novo discípulo aceite o “escravo fiel e prudente” (ou seja, o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová) como o único instrumento usado por Deus para ensinar o rebanho. A assim chamada ‘verdade’ assume, então, o caráter de dogmas e preceitos ou convenções, isto é, “estou na verdade e tenho posse dela porque ‘agora sei o que a Bíblia diz sobre inferno de fogo, vida após a morte, imortalidade da alma, uso do sangue, trindade de deuses, etc.’. Em outras palavras, a verdade passa a ser um composto de dogmas e ensinamentos que podem ser passados de boca a boca, coma se fosse uma legada tradição, de geração após geração. Se você quiser provar por si mesmo se isso é ou não um fato indiscutível, pergunte a qualquer Testemunha de Jeová o que é a ‘verdade’ para ela.
O que é a “Verdade” nas Escrituras?
Quando Cristo quis tornar conhecido aos homens a verdade tão procurada durante as gerações que o antecederam, ele se expressou de forma simples e inequívoca em João 8:32: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” O Corpo Governante das Testemunhas de Jeová ensina que quando alguém toma conhecimento das doutrinas básicas, conforme ensinadas nas publicações da organização deles, a saber, que não existe alma imortal, que os mortos não atormentam ninguém, que não existe a trindade católica, etc, etc, então, nesse caso, a pessoa conheceu a verdade e se libertou das doutrinas falsas da cristandade. Essa é a interpretação do Corpo Governante, não a das Escrituras, pois foi o próprio Cristo quem revelou o que suas palavras significavam quando no versículo 36 do capítulo 8 de João ele disse: “Portanto, se o FILHO vos libertar sereis realmente livres.” (Grifo acrescentado.) É evidente que quem liberta é Cristo, não doutrinas. Não é sem razão que o próprio Jesus, em diversas ocasiões, frisou que ELE ERA A VERDADE. Numa dessas oportunidades, ele declarou: “a tua Palavra é a verdade”. Em João 1:1, o apóstolo inspirado disse: “No princípio era a Palavra…”. Agora compare os dois trechos e responda: Estavam Cristo e João se referindo ao próprio Jesus ou a doutrinas? Se Cristo é a própria Palavra de Deus, é a Ele que devemos recorrer para conhecer a verdade. Ele é o porta-voz designado pelo Pai para transmitir ao mundo tudo que o Pai quer que saibamos coma sendo “a verdade”. Quão diferente é esse ensinamento bíblico daquilo que o Corpo Governante prega a respeito da verdade. Talvez num esforço de querer dar mais honra a Deus, diferentemente da cristandade, o Corpo Governante se esqueceu de que não importa se outros grupos religiosos também conhecem as Escrituras. Nada nos impede de falar a Iíngua da Palavra, mesmo que pessoas de outras religiões, bem intencionadas ou não, também usem essa mesma abordagem ou fraseologia. Por causa desse capricho exagerado, extravagante e contrário à verdade, Cristo passou a receber pouquíssimo ou nenhum destaque entre as Testemunhas de Jeová. As publicações e artigos da organização que tratam da pessoa de Jesus sempre deixaram de dar a Ele o destaque que o Pai lhe deu. Será que o Corpo Governante não consegue entender que desde sua ressurreição, Cristo deve ser o alvo de toda a humanidade até que ‘Ele entregue o governo ao Pai, numa demonstração de que o Pai virá então a ser aclamado como sendo tudo em todos? (1 Cor. 15:1-28) Por enquanto, Cristo deve ser encarado da seguinte forma: ‘o próprio Pai sujeitou ao Filho TODAS AS COISAS, excetuando Ele próprio, isto é o Pai. (1 Cor. 15:27). Após ser ressuscitado, o Pai deu a Ele ‘toda a autoridade, no céu e na terra. (Mat. 28:18) É assim que o Pai quer e é assim que devemos aceitar a Cristo, mesmo que outros grupos religiosos deem ou não esse destaque ao nosso Salvador. Quando fazemos de Jesus Cristo a nossa verdade, nosso alvo, o Pai é louvado e santificado. De fato, Jeová e glorificado por intermédio de Cristo e essa é uma verdade incontestável das Escrituras. (1 Pedro 4:11)
‘Examine TUDO, retenha o que é bom’
Como seres humanos, temos a necessidade de comprovar fatos, afirmações e alegações. Tendo em vista nossa natureza de capacidade limitada, imperfeita, o Criador concedeu-nos o direito e o dever de ‘examinar todas as coisas e reter o que for bom’. (1 Tes. 5:21). Disso podemos inferir que é nossa responsabilidade cristã pesquisar, examinar e provar tudo aquilo que nos é dito ou que lemos, exceto, evidentemente, a própria Bíblia, cuja veracidade independe de qualquer confirmação ou certificado humano de autenticidade. Cabe ressaltar que Jeová e Cristo estão acima de qualquer exame. Portanto, se somos exortados a ‘examinar’ tudo e reter apenas o que é bom, isso significa que no conteúdo daquilo que lemos, por exemplo, sempre acharemos algo de bom e algo de ruim. Será que podemos aplicar isso a qualquer publicação disponível hoje no mundo? E será que esse princípio bíblico também se aplica às publicações do Corpo Governante? Ou nunca, jamais encontraremos coisa alguma que possa ser questionada naquilo que o Corpo Governante determina como sendo a verdade? Um exame cuidadoso da história das Testemunhas de Jeová revela que desde sua fundação pelo reformista Charles T. Russell, inúmeras ‘verdades’ tiveram de ser alteradas ou completamente abandonadas, dado suas características de visão puramente humana.
Quanto a isso, não há nada do que se envergonhar! Afinal, foi o espírito santo quem orientou a escrita de 1 Tes. 5:21. Todos nós, sem exceção, estaríamos sujeitos ao crivo bíblico da confirmação de genuinidade de nossas declarações ou de nosso raciocínio à base das Escrituras. Para não cairmos no ridículo em tais casos, bastaria assumirmos uma postura honesta e humilde de que aquilo que estamos ensinando ou o nosso raciocínio sobre alguma passagem polêmica das Escrituras é, na realidade, um entendimento que não podemos afirmar ser definitiva e incontestavelmente a verdade. Isto posto, não acharia você estranho que algum escritor lhe negasse o direito de contestar o que ele escreve? O direito que lhe é assegurado pela Palavra de Deus de que ao examinar todas as coisas você deverá reter apenas o que é bom? Lamentavelmente, o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová não tem seguido o exemplo dos primitivos cristãos nesse aspecto. A nenhuma Testemunha de Jeová é concedido o direito de argumentar, quer em particular quer publicamente, os ensinamentos que partem da liderança central da organização. Todos os que se atreveram a falar sobre o que há de contestável nos preceitos do Corpo Governante foram expulsos sob a alegação de apostasia. Não contradiz esse comportamento intolerante tudo aquilo que permeia o princípio cristão da liberdade? Nesse particular, o Corpo Governante recorre à estratégia de que ‘é melhor esperar que venha uma nova luz, em vez de argumentar contra o ensinamento com o qual você discorda ou não consegue aceitar plenamente’. Mas, não é isso a mesma coisa que dizer a você: “Você não tem o direito de questionar nada do que ensinamos. O Espírito Santo não vai, de forma alguma, mostrar a você e a mais ninguém, a não ser, unicamente, a nós, os membros do Corpo Governante, qualquer mudança nessa verdade que estamos ensinando’? Mas, não diz a Bíblia que o espírito santo está disponível a todos e é esse mesmo espírito santo que nos ensina? (João 14:26, 30; 15:26) Não é este o modelo de unidade cristã ensinado por Cristo, a saber, o espírito santo é quem nos mantêm unificados por nos ensinar todas as coisas que o Cristo ensinou? Por outro lado, o que aconteceria se alguém se arvorasse em único detentor do direito intransferível de receber orientação do Espírito Santo e não permitisse que ninguém julgasse o que ele estivesse ensinando, ao mesmo tempo em que qualquer pessoa que tentasse contradizer os ensinamentos seria automática e sumariamente excomungada, sob a alegação de ter apostatado da verdade? Ao permitir esse tipo de domínio, qualquer grupo de pessoas colocaria seu líder numa posição muito confortável. Ele reinaria de modo absoluto e soberano, posição essa que só pertence a Deus e a Cristo! lnfelizmente, temos de reconhecer que essa tem sido uma característica marcante do Corpo Governante ao longo dos anos. A seriedade disso é tamanha que se pesquisarmos a história da organização em sua sede nos Estados Unidos, veremos quantas centenas de pessoas que cegamente aceitaram qualquer preceito, norma ou instrução da organização, sem qualquer questionamento, chegaram a perder sua própria vida.
No que se refere à liderança das Testemunhas de Jeová, é necessário destacar que alguns elementos que compõem a ‘verdade’ das Testemunhas de Jeová constituem o pivô do controle exercido pelo Corpo Governante sobre o rebanho. A fim de que possamos avaliar, à luz do registro bíblico e de raciocínio Iógico, até que ponto podemos aceitar essa ‘verdade’ como sendo indiscutível, soberana ou não, separei alguns desses componentes que passo a abordar agora.
1 – O “escravo fiel e prudente”
De acordo com o que é ensinado nas publicações da organização, os chamados ‘ungidos’ são os que fazem parte da ‘classe do escravo’. [Nota: Este era o ensino oficial na época em que este artigo foi escrito. A partir de 2013, o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová passou a aplicar a expressão “escravo fiel e prudente” exclusivamente aos componentes do Corpo Governante. Para mais informações sobre isso, veja o artigo O “Escravo Fiel e Prudente” e o Corpo Governante (a mudança no ensino em 2013)]. A essa ‘classe’ cabe a responsabilidade de alimentar os domésticos. Se o ‘escravo fiel e discreto” é quem deveria dar o alimento, ou seja, determinar o que é certo ou errado, próprio ou impróprio, baixar normas, ordens, preceitos, ensinar, escrever livros e revistas, etc, não seria de se esperar que todos os que alegam fazer parte desse ‘escravo’ estivessem hoje participando na atividade da qual foram incumbidos? Mateus 24:45-47 diz que Cristo é quem designaria cada um daqueles escravos para dar o alimento aos domésticos da casa. Mas não é isso o que vemos acontecer! Definitivamente, não são os que alegam fazer parte do ‘escravo’ que escrevem e que legislam. Quem tem feito o papel de ‘classe do escravo’ é um grupo seleto que, ao longo dos anos, nunca passou de 20 homens que se autodeterminaram governantes da ‘classe’ do escravo. São esses governantes que reinam soberanamente e que alegam ter recebido essa incumbência de Cristo. O restante do ‘escravo’ nem sequer sabe como os “governantes” são escolhidos. E que papel fazem esses milhares de Testemunhas que alegam fazer parte da ‘classe do escravo’? Embora a eles caiba a resposta, não há como negar o fato de que, simplesmente, fazem o papel que o grupo seleto de governantes querem que façam, a saber, o mesmo papel que TODAS as Testemunhas de Jeová em todo o mundo estão fazendo: aceitar passivamente qualquer determinação do Corpo Governante, sem qualquer questionamento, sob o risco de serem desassociados! Em lugar algum das Escrituras encontramos apoio para esse autoritarismo. Pelo contrario, os diversos relatos sobre a vida dos apóstolos, nos livros de Atos e Gálatas, mostram nitidamente que o Espírito Santo era quem designava aqueles que deveriam ser usados por Cristo em atividades especiais. Em Gálatas 1:15-16a, lemos que Paulo havia sido escolhido por Jeová desde o nascimento para uma atividade especial e que, no tempo devido, Cristo se incumbiu de efetivar essa escolha. A partir da parte ‘b’ do versículo 16, fica evidente que Paulo não tinha de demonstrar qualquer sujeição incondicional ao grupo de apóstolos e de outros incontáveis anciãos que residiam em Jerusalém. De fato, ele declara que não foi ‘conferenciar com carne e sangue’ e nem sequer prestou qualquer relatório ou esperou pela confirmação de sua designação pelo grupo de Jerusalém. Designado pelo Espírito Santo, Paulo entendeu que devia partir imediatamente para cumprir sua missão. Somente três anos depois foi que ele decidiu ir a Jerusalém para visitar Pedro (vs. 18, 19) Naquela ocasião, só Pedro e Tiago estavam em Jerusalém. Quatorze anos depois de Paulo ter sido comissionado por Cristo, alguns dos membros da congregação de Jerusalém (aqueles que pareciam colunas ou, como entende a liderança das Testemunhas de Jeová, o “corpo governante” daquela época) viajaram para outras cidades pregando que os gentios conversos deveriam ser circuncidados (Atos 15:24; 15:1). Foi nessa ocasião que o espírito santo, numa revelação, ordenou a Paulo que subisse a Jerusalém para que o assunto da circuncisão fosse resolvido. (Gal. 2:1-9) Novamente, Paulo salienta que ele não estava ali para submeter-se ao comando e designação daqueles que eram tidos em ‘alta honra’. Uma vez que o problema havia surgido em Jerusalém, o espírito santo ordenou que aqueles que haviam iniciado aquele tipo de pregação fossem reajustados e que eles próprios revertessem o ensinamento errado, o que foi feito mediante uma carta. (Atos 15:23-30) Que você, leitor, pondere cuidadosamente essa questão.
Não se trata aqui de deixar de ser uma Testemunha de Jeová, como que riscando seu nome do rol de membros, mas, sim, de questionar o que há de errado com os dogmas das Testemunhas. Lembre-se, O CORPO GOVERNANTE NÃO É IRREFUTAVELMENTE INSPIRADO! Esses homens são iguais a você, passíveis de erros e desacertos. Mas, sobretudo, deveriam ser humildes o suficiente para reconhecer que ERRAM ou que ERRARAM, como era o costume entre as congrega96es primitivas (Gálatas 2:11) Contudo, essa postura dos apóstolos e anciãos do passado não tem sido a tônica entre os membros do Corpo Governante das Testemunhas de Jeová. Eles não são capazes de reconhecer publicamente que erraram! No máximo, forçados pelas circunstâncias, restringem-se a aplicar a estratégia de que ‘temos um novo entendimento’ ou ‘foi feito um estudo adicional do assunto’ que agora deve ser aceito por todos como sendo a verdade atual. Mas, deixam de admitir que essa nova verdade também poderá mudar a qualquer momento. Citam erroneamente Provérbios 4:18 que diz que “a vereda dos justos é como uma luz resplandecente, que aumenta de brilho mais e mais até o dia perfeito”. O versículo 19 arremata o pensamento do escritor bíblico por dizer: “O caminho dos perversos é como a escuridão: não sabem em que tropeçam.” Para se adequar ao versículo 18, o caminho da liderança das Testemunhas de Jeová deveria ser de LUZ E MAIS LUZ e não de ESCURIDAO E DEPOIS LUZ. Esse texto não pode ser aplicado dessa forma! O justo, por permanecer no caminho da justiça, passa a observar que há uma luz à sua frente que aumenta de intensidade sempre mais e mais. O que é essa luz senão o próprio Cristo?! (João 1:9) Trata-se de uma questão de aprender a viver a verdade ensinada por Cristo é não apenas entender de um certo modo hoje, amanhã o entendimento muda e depois de amanhã vem um outro entendimento melhor e assim sucessivamente. Não quero dizer com isso que não podemos mudar nosso modo de entender certos assuntos das Escrituras. Pelo contrário, devemos sempre ser humildes para reconhecer que, por enquanto, o que conseguimos ver nas Escrituras é isso ou aquilo, contudo, se o Cristo há de brilhar ainda mais, estaremos sempre abertos a avaliarmos um determinado trecho ou um ensino de difícil interpretação, a fim de que o Pai seja louvado. Portanto, não podemos doar nosso entendimento a outros. O espírito santo, a qualquer momento, poderá revelar a qualquer um dos escravos do Cristo qual é a vontade do Pai. Enquanto isso, devemos nos concentrar naquilo que é o mais importante, a saber, deixar que o Cristo brilhe em nossas vidas, mais e mais.
Não há tropeço, não há escuridão na senda do justo. Portanto, a liderança das Testemunhas de Jeová não pode aplicar essa verdade para justificar seus erros de entendimento das Escrituras! Quão diferente seria se eles assumissem uma posição de humildade e sujeição ao espírito santo, permitindo que todos os membros contribuíssem para um entendimento mais claro do assunto, assim coma acontecia na igreja primitiva. Não importava quem, o espírito usava qualquer pessoa que assim julgasse devido. (Atos 6:7, 8; 8:4-8, 14, 15, 17; 9:10-15; 10:44-48) Um exemplo típico disso está registrado em Atos capítulo 11. Depois de se colocar sob a influencia do espírito santo, leia todo o capítulo, atentamente, uma, duas, três vezes ou mais e, então, considere o que lhe foi ensinado pelo espírito.
2 – A escolha dos que viverão com Cristo no céu
Durante sua estada na terra, quantos discípulos Jesus Cristo conseguiu reunir antes de sua morte? Doze, centenas, milhares? Se havia centenas de discípulos, que esperança de vida eterna nutriam eles? Viver no céu ou na terra? Se a esperança que lhes era apresentada, até então, conforme ensina a liderança das Testemunhas de Jeová, era de vida celeste, por que Cristo decidiu fazer o pacto para um reino apenas com os doze? Se participar do pão e do vinho é REALMENTE o que determina que aquela pessoa foi escolhida por Cristo para participar com Ele do reinado milenar, então só os doze apóstolos (incluindo o substituto de Judas) é que foram escolhidos para essa posição! Não é significativo que apenas os doze apóstolos estivessem presentes a celebração da Páscoa, junto com Cristo? E quando você lê em Revelação 21:14 que no Reino de Cristo conforme tipificado pela Nova Jerusalém, haverá apenas doze pedras de fundação, o que isso lhe diz. (Para mais informações veja os livretos Onde a Grande Multidão Serve a Deus? e As Testemunhas de Jeová e a Celebração da Morte de Cristo)
Por ocasião da celebração das Testemunhas de Jeová, o orador gasta a maior parte de seu tempo tentando convencer os convidados e recém-convertidos de que eles não poderão comer do pão e beber do vinho. De acordo com as normas da organização, só poderá participar aquele que reunir todas as qualificações que são necessárias para que alguém seja contado entre os ‘ungidos’. Como apoio bíblico, cita-se o texto de 1 Cor. 11:28 que diz que ‘quem comer e beber sem antes fazer um escrutínio, come e bebe julgamento’. O orador repete, incisivamente, que aquele que decidir comer e beber deverá fazer isso somente depois de muito escrutínio, além, evidentemente, de ser Testemunha de Jeová batizada, ativa já por diversos anos e reconhecidamente madura. Caso contrário, a pessoa que comer e beber indevidamente, isto é, sem ter sido ‘escolhida’ para fazer parte do seleto grupo de 144.000 que viverão no céu, estará tomando uma atitude grave e arriscada. Com isso, TODOS os presentes são devidamente intimidados a sequer tocar nos emblemáticos pão e vinho. Contudo, se você examinar cuidadosamente todo o capítulo onze de Primeira aos Coríntios verá que o contexto desse trecho não oferece qualquer apoio a esse argumento preparado pelo Corpo Governante no esboço do orador! O que está nitidamente visível ali não é a questão de se a pessoa pertence ou não ao grupo dos ‘ungidos’. Decididamente, comer e beber não era indicativo dessa escolha por parte de Cristo! Em nenhum lugar dos escritos que tratam da vida dos apóstolos você encontrara algum argumento que corrobore esse dogma do Corpo Governante. Trata-se apenas de uma doutrina introduzida por aqueles que fundaram a religião! Durante o período apostóIico, TODOS deviam comer do pão e beber do vinho, desde que entendessem através do espírito Santo o que representava o ato de ‘partir o pão’, a saber, o significado do sacrifício de Cristo em benefício de todos. Se alguém tomasse do pão apenas para saciar sua fome ou para seguir um costume ou ritual, estaria cometendo um serio erro. NUNCA tomar do pão e beber do vinho foi indicativo de designação de domicílio eterno, ou seja, ao comer do pão e beber do vinho o cristão passaria, então, a nutrir uma esperança de vida celeste! Não é isso intrigante? Leia, medite e comprove isso por si mesmo! A história da organização revela que esse dogma foi introduzido com o objetivo de justificar o fato de que num determinado momento, o número de seguidores da organização passaria de 144.000 e todas professariam ser dos ungidos! Como restringir isso? Por achar um lugar para onde o excedente pudesse ser remanejado, isto é, para um outro domicílio. Dessa forma, foram identificadas as “outras ovelhas” que, por não terem permissão de comer do pão e beber do vinho, viveriam na terra. Tudo isso desonra o propósito original de Cristo de que todas as nações da terra deveriam se beneficiar de sua morte. A reunião para ‘partir o pão’ deveria ser sempre uma ocasião para se lembrar disso, com a devida e criteriosa participação de TODOS. Em nenhuma parte das Escrituras vemos qualquer ênfase dada à questão da escolha ou identificação do domicílio derradeiro dos cristãos atuais, quer dizer, se um servo fiel haveria de receber a vida eterna na terra ou no céu não caberia a ele escolher ou sequer inferir isso através de um ritual. Todos foram comprados por Cristo e é Ele quem fará a devida escolha: um Ele levará para o reino celeste, o outro Ele deixará na terra. Quem pode de direito contrariar os desígnios do Rei?! Assim como a Páscoa era celebrada como forma de fazer os judeus lembrar-se de sua libertação milagrosa do Egito, apontando para a libertação maior que o Cristo traria, assim também Cristo introduziu a celebração de sua morte como forma de estarmos sempre ‘proclamando a morte dele até que ele chegue’ para reinar sobre toda a terra. (1 Cor. 11:26) Este é o único propósito da celebração que encontramos nas Escrituras! Qualquer outro ensino em contrário não tem o apoio das Escrituras. Vale também salientar que todo aquele que não participa do pão e do vinho emblemáticos, na verdade, não está proclamando a morte do Senhor. Sua presença na celebração sem nenhuma participação efetiva é mera formalidade! Além disso, cabe a cada um de nós penetrar nas Escrituras para sabermos avaliar corretamente o que o espírito Santo tem a nos revelar sobre a maneira correta de participar no “partir o pão”. É suficiente apenas comer e beber? Ou muito mais do que um mero ritual, a reunião para ‘lembrar-se do Cristo’ deveria envolver aquilo que o profeta João Batista sabiamente disse em João 3:30, a saber, ‘Cristo tem de estar aumentando, mas eu tenho de estar diminuindo’? Mais importante ainda, até que ponto nossa vida diária gira em torno de nossa lembrança do Cristo? Quando as Testemunhas de Jeová criticam outras pessoas religiosas como, por exemplo, os catóIicos que vão à missa só para cumprir um ritual social, não estariam elas próprias, as Testemunhas, fazendo a mesma coisa por alegar que a ‘Celebração’ é imperdível, tornando aquela reunião ritualística, anual, a mais importante para o cristão?
Além disso, em Atos 20:7 o médico Lucas usou as palavras gregas ‘klasai arton’ para se referir ao costume apostóIico de celebrar a morte de Cristo. De fato, a totalidade das traduções na língua portuguesa usa o termo “partir o pão” para “klasai arton“, assim como faz a Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová em 1 Cor. 10:16. No entanto, por que será que na Tradução do Novo Mundo as mesmas palavras gregas “klasai arton” são vertidas por ‘tomar refeição’ em Atos 2:42, 46 e 20:7 e não por “partir o pão”? Embora Atos 20:7 tenha apenas uma única interpretação, a saber, que eles se reuniram para ‘lembrar-se da morte do Senhor’ por “partir o pão”, a liderança das Testemunhas de Jeová se viu numa situação melindrosa e por isso mudou completamente o sentido desse texto ao traduzi-lo, arbitrariamente, pela expressão ‘tomar refeição’. O paradoxo é gritante, pois não há qualquer sentido em usar o termo ‘refeição’ nesses versículos, já que a palavra grega para ‘refeição’ também está nos mesmos versículos, evidentemente referindo-se a uma refeição comum, diferente de “partir o pão”! O fato é que se a Tradução do Novo Mundo tivesse vertido Atos 20:7 por “partir o pão“, todo o entendimento do Corpo Governante teria de ser mudado quanto ao costume atual da “Celebração da morte do Senhor”, pois ali Lucas fala do costume de “partir o pão”, ou seja, ‘celebrar a morte do Senhor’, no primeiro dia da semana. Em harmonia com isso, Atos 2:42, 46 fala do mesmo costume sendo praticado nos lares, em reuniões previamente arranjadas. Alguns eruditos afirmam que, durante algum tempo, os apóstolos e outros cristãos do primeiro século celebravam a ‘Ceia do Senhor’ todos os dias sempre no primeiro dia de cada semana sendo que, posteriormente, passaram a realizar a celebração uma vez por semana.
3 – O sangue e as celebrações em geral
O ensinamento que o Corpo Governante impôs às Testemunhas de Jeová a respeito do uso do sangue tem sofrido uma avalanche de contra-argumentações que expõem essa doutrina como estando repleta de inconsistências, além de carecer de total apoio da Bíblia. Uma vez que essa questão tem sido muito bem tratada por um grupo de anciãos que são membros das chamadas COLIHs (Comissão de Ligação com Hospitais) nos Estados Unidos, acho por bem não gastar tempo com esse assunto, e sim, dirigir o visitante ao site da Internet que, sem duvida, representa um marco na história da organização (Advocates for Jehovah’s Witness Reform on Blood). Esse grupo de anciãos se propôs a expor, corajosamente, as contradições do dogma sobre o sangue, conforme ensinado pelo Corpo Governante. O resultado tem sido bom! Em todo o mundo, milhares de pessoas vêm tomando conhecimento da verdadeira realidade dessa doutrina que não representa o pensamento de Deus. Em vista disso, não vejo necessidade de repetir a argumentação relevante levantada por esse grupo de Testemunhas. Se você quiser visitar a pagina oficial desses anciãos ela está disponível. Se você desejar ler alguns artigos traduzidos para o português que tratam de um entendimento mais próximo das Escrituras, também estão disponíveis.
Quanto às celebrações seculares, não há por que se delongar muito sobre essa questão, uma vez que se trata exclusivamente de doutrina sectária, sem qualquer fundamento em leis ou normas bíblicas. Porém, é proveitoso tecer alguns comentários elucidativos que podem nos alertar para o perigo de, novamente, deixarmos que outros decidam por nós.
Em primeiro lugar, eu gostaria de citar a celebração de aniversário natalício. A liderança das Testemunhas de Jeová afirma, nas poucas vezes que trata do assunto, que a proibição dessa comemoração se deve aos seguintes argumentos:
1 – A Bíblia não traz qualquer menção de que esse costume era frequente entre os primitivos cristãos.
2 – Algumas publicações seculares confirmam tal alegação.
3 – Os dois únicos aniversários natalícios mencionados na Bíblia são de dois diferentes governantes não tementes a Deus, em cuja ocasião pessoas foram assassinadas.
4 – Nessas ocasiões toda a atenção é voltada para o aniversariante, em total desconsideração do dador da vida, Jeová Deus. (Em vista disso, cantar o popular “Parabéns pra você” se tornou proibitivo entre as Testemunhas de Jeová, até mesmo em situações que não envolvem aniversários natalícios.).
Muitos anos atrás, quando comecei a questionar esse dogma, não consegui encontrar para ele qualquer apoio consistente, nem nas Escrituras nem nas demais argumentações. Ora, se havemos de pautar nossa vida pelos princípios cristãos, isto é, naquilo que foi ensinado por Cristo, com que autoridade podemos estabelecer critérios de adoração baseados em conclusões pessoais? Como usar as Escrituras Sagradas para provar, além de dúvida, que a celebração do aniversario natalício foi, textualmente, proibida por Cristo? Onde estão as provas textuais? Que verdade é essa que parte de observações seculares e pressupostos que não encontram qualquer apoio na Palavra?
A simples menção de dois assassinatos por ocasião da celebração de aniversário natalício de duas pessoas que não serviam a Jeová não pode constituir a base de uma doutrina proibitiva como essa. Muito menos a afirmação de que a Bíblia não menciona qualquer aniversário natalício de algum servo de Deus. É a mesma coisa que dizer que tudo aquilo que hoje é prática costumeira dos homens, mas que não é mencionado nas Escrituras, deve ser proibido para os cristãos. Imagine quantas coisas teríamos de rejeitar, se isso fosse ‘verdade’! Por exemplo, quando um casal Testemunha de Jeová celebra seu aniversario de casamento, diga-me, qual é a diferença do ritual, comparado com o aniversario natalício. Compare você mesmo:
ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO | ANIVERSÁRIO NATALÍCIO |
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Toda a atenção é voltada para o casal. | Toda a atenção é voltada para o aniversariante. |
O casal recebe presentes com um ‘parabéns’. | O aniversariante recebe presentes com um ‘parabéns’. |
Não há menção na Bíblia desse tipo de celebração. | Há menção na Bíblia da importância do nascimento[*]. |
Todos festejam com música e comida. | Todos festejam com música e comida. |
* Se fosse deixado ao nosso próprio juízo determinar o que é aprovado por Cristo ou não, a partir de nossas inferências, como explicar, então, as celebrações que cercaram o nascimento de Jesus? Houve festa nos céus e na terra! As pessoas levaram presentes para o recém-nascido! (Aliás, esta ainda é uma pratica comum entre as pessoas de todo o mundo ocidental e até mesmo entre as próprias Testemunhas de Jeová.)
Como explicar a incoerência de que o Corpo Governante permite celebrar o dia do nascimento somente no dia do nascimento e não nos anos posteriores? Se o próprio Deus deu tanta importância ao dia em que Jesus nasceu, não é este um exemplo a ser seguido? Se Cristo ordenou que devíamos nos lembrar apenas de sua morte e constituindo essa a única celebração ordenada pela Bíblia, não deveríamos, então, abolir todas as demais celebrações costumeiras entre as Testemunhas de Jeová? Além disso, está você plenamente apercebido de que é a SUA consciência que lhe diz que a celebração do aniversario natalício não é do agrado de Deus? Ou você rejeita participar ou patrocinar ‘festas de aniversário’ apenas e unicamente porque o Corpo Governante disse isso? Se amanhã ou depois o Corpo Governante decidir que esse dogma não é mais válido em virtude de algum “novo entendimento”, irá você mudar seu conceito? Mas, que conceito? Você nunca o teve! Estava apenas seguindo uma doutrina de homens.
Quanto a outras celebrações que são comuns na atualidade, cabe, evidentemente, a cada um determinar se deve ou não participar. Afinal, os próprios israelitas tinham celebrações para quase cada acontecimento marcante em suas vidas! Era com grandes rituais, por exemplo, que festejavam as primeiras colheitas e a saída do Egito, além de outras celebrações semanais, mensais e anuais, como os próprios ‘sábados’. Com que autoridade poderia alguém dizer que você se transformaria num ‘apóstata’ caso desse um presente a sua mãe no dia do aniversário dela? Não é verdade que as Testemunhas de Jeová, constantemente, tentam substituir, por exemplo, o dia das crianças, com outras festas similares só para as crianças? Que mal há em apenas e tão somente separar um dia do ano para que os pequeninos sejam lembrados de forma especial? Não foi o próprio Jeová quem estabeleceu precedentes em separar dias para celebrações específicas? Não podemos, então, inferir disso (assim como faz o Corpo Governante) que estamos justificados em determinar, por nossa própria conta, que dia queremos separar para dedicarmos a algum fim, mesmo que alguém tenha feito a escolha desse dia no passado e se tornou comum? Essa doutrina é de tão somenos importância que não vejo por que gastar mais tempo com argumentações que, certamente, ainda existem às dezenas. Que você reflita por si mesmo, sob a guarda do Espírito Santo.
Finalmente, a verdade divina nos conduz à vida eterna, sim. De acordo com as Escrituras, a verdade relaciona-se em primeiro plano à liberdade, e não a uma consolidação normativa, tanto menos se elaborada por homens, como eu e você, ainda que contenha regras cujos fins pareçam justificar-se razoavelmente e até biblicamente. É importante lembrar que o aprisionamento mental é extremamente perigoso. Ora, o homem já e naturalmente carente de uma lista de regras. Busca-as, coma tábua de salvação que, ao longo dos poucos anos de sua vida, vão se solidificando, ate ele ficar tolhido completamente de senso crítico: é quando ele pára de crescer. Ao redor do mundo, podemos observar homens que, não satisfeitos com as regras que lhes são impostas pelas religiões, chegam ao cúmulo de elaborarem outras, às vezes até difíceis de serem seguidas, mas que tem o nocivo efeito de encerrá-los em seus próprios códigos de moral e ética, distantes do amor. Não é que devamos ser desregrados, indo ao outro extremo. O amor deverá ser sempre nosso objetivo, sempre com o cuidado de não desconsiderar os preceitos bíblicos.
Desejo salientar, uma vez mais, que não tenho por objetivo fazer com que você, Testemunha de Jeová, deixe de ser uma Testemunha formal ou que passe a, rancorosamente, abrigar sentimentos de oposição e rebeldia. Meu enfoque continua sendo o de apelar para o direito inegável que todos têm de receber o mesmo Espírito e de ser guiados por Ele e não por homens. Com base nisso, é imprescindível que tenhamos acesso ao maior numero possível de outros escritores do passado e do presente, a fim de que possamos ter a confirmação de que muitos homens e mulheres fiéis tem sido usados por Deus, ao longo das eras, independentemente da profissão religiosa, para que a luz do Cristo brilhe em todos. Novamente, tome uma tradução grega como a própria Interlinear do Reino (em inglês) publicada pela organização das Testemunhas de Jeová ou a The Emphatic Diaglott e analise todos os versículos citados. Tome outras traduções da Bíblia como, por exemplo, a Tradução Brasileira e faça reflexões diárias sobre o que está escrito. Peça a ajuda do espírito santo. Compare, medite e veja a que entendimento o Espírito Santo fez você chegar. Que o Cristo brilhe sobre você mais e mais.
Artigo original: AVR. (Revisado e atualizado por dois colaboradores deste site.)
Imagem em destaque: Projetando Pessoas