O que Jesus ensinou e por quê
Jesus ensinou durante boa parte dos três anos no sudeste da Galileia e em Jerusalém. Seu ministério inicial centralizou-se em Cafarnaum, no mar da Galileia, com visitas a Jerusalém e regiões de Samaria. Durante seu ministério central ele fez uma primeira viagem pela Galileia, visitando Nazaré e outras cidades. Seguiram-se viagens às costas orientais do mar da Galileia e uma segunda viagem pelas aldeias da Galileia. Uma terceira viagem pela Galileia incluiu também visitas além dela, a Tiro e Sídon, Decápolis, Cesareia e Filipos. No ministério posterior, ele esteve na Pereia, em partes da Judeia e de novo na Galileia, até sua entrada triunfal em Jerusalém que levou à sua prisão e crucificação.
O ministério foi contínuo. Mesmo viajando Jesus pelo caminho. Não há evidências de que tenha pregado sermões formais, muito menos regulares e repetidos. De fato, a palavra “pregar” não deveria ser usada em relação a ele. “Ensinar” é mais preciso. Ele ensinava conforme o Espírito Santo o impelia, muitas vezes em reação ao que ele via ou ouvia, ou respondendo a perguntas. Usava sinagogas onde os encarregados delas eram amigáveis, ou ensinava ao ar livre. Assim, Jesus não era sufocado por um programa de encontros específicos para ensinar. Embora sempre atarefado, ele dá a impressão de encontrar tempo para conversar, ainda que não sobre trivialidades. Nunca há uma sensação de pressa. Naturalmente Jesus, que era Deus, bem como homem, vivia parcialmente fora da estrutura do tempo e do espaço. Podia fazer, e fazia, o tempo ficar parado, e podia eliminar as limitações de espaço. Isso era particularmente verdade quando ele desejava orar, como fazia com frequência, fora do tempo ou em uma colina ou montanha, além do espaço. Mas quando não orava ele ensinava, mesmo às refeições, pois Jesus era sociável e amava ensinar quando as pessoas estavam relaxadas e desfrutando de comida e companheirismo. Calculo que em seu ministério de três anos Jesus talvez tenha ensinado em umas quatrocentas ocasiões de multidões reunidas, bem como em muitas outras vezes em que surgia uma oportunidade informal. Seus poucos dias de descanso foram passados pescando no grande lago ao redor do qual girou seu ministério. Os discípulos pescavam, como bem sabiam fazer, enquanto Jesus se reclinava na popa e às vezes dormia.
O que Jesus ensinava? Ele não tinha qualquer sistema, sumário ou código. Deus proíbe! A única maneira de captar seus ensinos é ler todos os Evangelhos repetidamente até que sua essência penetre na mente. No antigo Oriente Próximo, séculos antes do nascimento de Cristo, quando as sociedades estavam só começando a sair da barbárie, a crença e o temor religiosos serviram para civilizar produzindo códigos legais elaborados para preservar a ordem, já que não havia parlamentos civis ou corpos constitucionais para desempenhar esta função. Estes códigos religiosos se baseavam em comentários produzidos por sacerdotes profissionais, escribas e juristas eclesiásticos. Este processo foi particularmente intenso entre os judeus, que podiam remontar suas raízes religiosas e legais a Moisés e até mesmo Abraão, e que na época de Jesus já gozavam de uma elaboração contínua e progressiva de obrigações legais que se estendia por dois milênios. Nesse processo Deus se tornara uma figura muito distante e atemorizante, mas a lei era uma realidade sempre presente e influente.
Jesus foi um revolucionário que transformou toda a estrutura religiosa judaica em algo bem diferente. Ela deixou de ser um sistema penal de lei e punição — isso pode ser deixado para César e seus soldados — e se tornou uma questão do coração e uma aventura do espírito. Jesus não exatamente renegou a lei. O que ele fez foi extrair seu código moral e ignorar o resto. Em vez da lei ele falou do Reino de Deus ou do Reino dos Céus. Uma alma fiel não era aquela que obedecia à lei, e sim a que, por transformar seu espírito, “entrava” no Reino. Deus não era um Iavé distante e terrível, mas “o Pai”.
Essencialmente, nos ensinos de Jesus a raça humana inteira era “os filhos de Deus”. Ele usou o termo “Pai” ou “Santo Pai” mais do que qualquer outro. Segundo Lucas 11:2-4, quando um discípulo perguntou a ele como orar, Jesus ensinou as palavras do Pai-Nosso, ou a Oração do Senhor, um apelo admiravelmente sucinto e íntimo a Deus, que é tratado como o pai de uma família unida em vez de como uma divindade invisível em uma montanha. Depois, na véspera de sua Paixão, no Jardim de Getsêmani, ele orou diretamente a Deus em uma versão ampliada e transcendental do Pai-Nosso, que é apresentada na íntegra no capítulo 17 de João. Jesus sempre ensinou que o mundo atual, embora criado por Deus e bom e belo em muitos sentidos, para ser desfrutado e usado de forma razoável, era totalmente diferente do Reino de Deus. Esse mundo era estranho, e os seres humanos nunca poderiam estar plenamente à vontade nele. Era como se faltasse algo neles, alguma parte vital.
Eles precisavam se “tornar completos”. Este processo não podia ser conseguido por obedecer a leis intermináveis, ou mesmo fazendo boas obras, por mais meritórias que fossem. Isso dependia inteiramente da misericórdia de Deus, cujo Filho era o símbolo e o instrumento por seu sacrifício. A vida na terra devia ser dedicada a uma transformação pessoal na qual cada alma humana lutava para se tornar o mais parecida possível com Deus, um processo facilitado pela existência de seu filho feito homem, desse modo facilitando a imitação.
A essência do ensinamento de Jesus é a busca da unidade. O que importa não é o mundo, um mero episódio no tempo e no espaço, mas as pessoas nele: a estadia delas no mundo é temporária, e seu objetivo é emergir dele e se tornar um com Deus. Prestes a deixar o mundo, Jesus orou a Deus por seus fiéis seguidores: “E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.” (João 17:11)
Aos olhos de Jesus, os fiéis são alheios ao mundo: “não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.”, uma frase tão importante que ele a repete (João 17:14,16). Ele acrescenta (17:20-26):
Não rogo somente por eles [seguidores], mas pelos que, por meio de sua palavra, crerão em mim, a fim de que todos sejam um. Como tu, Pai, está em mim e eu estou em ti, que eles estejam em nós… Eu lhes dei a glória que me deste para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade… Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci e estes reconheceram que tu me enviaste. Eu lhes dei a conhecer o teu nome e lhes darei a conhecê-lo, afim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles.
Jesus fez essa oração magnífica e íntima ajoelhado. Moisés tinha ensinado os hebreus a orarem de pé e em voz alta, com braços esticados como se contemplando uma divindade implacável à distância de um Himalaia. Jesus adotou a postura de uma criança ajoelhada à altura da coxa ou do colo de um pai: a oração deveria ser silenciosa, secreta, particular. O modo de fazer a oração era característico dos ensinos de Jesus, que invertiam todas as suposições. Ele virou o mundo, que era errado e falso, de cabeça para baixo e o endireitou. Quando ele ensinava a seus discípulos, e às pessoas em geral, como se comportar, havia uma assombrosa inversão de valores, que deve ter causado espanto. Ele produziu uma série de preceitos, conhecidos como as Beatitudes, que fazem parte do Sermão do Monte em Mateus 5:3-12 e do Sermão da Planície em Lucas 6:20-23. Estes devem ser vistos em conjunto com outras admoestações de Jesus espalhadas pelos Evangelhos, que ele transmitiu como um guia para a vida e seus problemas materiais. O mundo estava invertido, e a pobreza e humildade estavam substituídas por orgulho, ambições, hierarquias e a busca de poder, dinheiro e prazer.
Precisamos ter em mente que a terra na qual Jesus pregou era um lugar de contrastes, com frequência brutais. O reinado longo e economicamente bem-sucedido de Herodes, o Grande, tinha trazido prosperidade para muitos, e grande riqueza para uns poucos. O fim da pirataria, a expansão do comércio e a estabilidade do novo Império Romano possibilitara aos comerciantes fazer fortunas rapidamente e a fazendeiros diligentes se sair bem ano após ano. Mas, como Jesus disse, “sempre tereis pobres convosco” (João 12:8), e a prosperidade atraíra incontáveis imigrantes do norte e do leste que formaram bolsões de pobreza por toda parte. Os judeus cuidavam de seus próprios pobres — eles eram mais conscienciosos nesse sentido do que qualquer outro povo — mas mendigos, aleijados, leprosos, dementes e desorientados eram onipresentes. Mais ainda, a caridade em si mesma era fonte de orgulho. Jesus sempre enfatizou não a ação, por mais virtuosa que parecesse, e sim o sentimento por trás dela. Ele percebia que o homem bem-sucedido transformado em filantropo podia ser um monstro de arrogância, assim como a pobreza gerava mesquinhez, violência e crueldade. O que ele procurava era o “pobre de espírito”, uma nova expressão que ele adicionou à linguagem humana, significando aquele cujos pensamentos estavam acima das coisas materiais e cuja mente simplesmente não fazia cálculos em termos de posses.
Daí “Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus” ser a primeira das Beatitudes alistadas por Jesus no capítulo 5 de Mateus. Os que sofrem serão confortados, os mansos herdarão a terra, os que tem fome e sede de justiça serão saciados, os misericordiosos alcançarão a misericórdia, os puros de coração verão a Deus, os que promovem a paz serão chamados de filhos de Deus e os perseguidos por causa da justiça irão diretamente a Deus. Lucas repete a ideia central desse ensinamento, mas acrescenta uma série de alertas dirigidos àqueles com ambição de se dar bem no mundo (6:24-26). Muitos deles irão prosperar, mas apenas neste mundo, não no próximo. “Ai de vocês, os ricos, pois já receberam sua consolação. Ai de vocês, que agora têm fartura, porque passarão fome. Ai de vocês, que agora riem, pois haverão de se lamentar e chorar.” Jesus disse que eles deveriam se preocupar principalmente “quando todos falarem bem de vocês”. Isto significaria que havia algo fundamentalmente falso sobre o que eles estavam fazendo, dizendo ou pensando.
Este era um ensino duro, difícil de seguir e totalmente novo. Isso não tinha equivalente no Antigo Testamento nem em qualquer das literaturas sapienciais religiosas do antigo Oriente Próximo. E segundo Lucas, Jesus acompanhou isso com máximas ainda mais difíceis (6:27-29): “Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. Se alguém lhe bater numa face, ofereça-lhe também a outra. Se alguém lhe tirar a capa, não o impeça de tirar-lhe a túnica.” Acima de tudo, Jesus disse a eles para se refrearem de criticar outras pessoas: “Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados.” (6:37)
Em todo este ensino Jesus enfatizava que não importavam tanto as ações exteriores, e sim os sentimentos interiores. Num importante trecho em Mateus (5:21-48; 6:1-34), Jesus insistiu em que sentimentos ruins que se permitisse desenvolver sem restrição levariam a grandes pecados. Sempre fora óbvio que matar era errado, argumentou ele. “Eu, porém, vos digo: aquele que se encolerizar contra seu irmão terá de responder no tribunal.” Era errado agredir ou ofender outro homem, e “aquele que chamar ao seu irmão ‘Cretino’… terá de responder na Geena de fogo”. Assim, solucione conflitos, “vai… reconciliar-te com teu irmão” e “assume logo uma atitude conciliadora com o teu adversário, enquanto estás com ele no caminho”. Naturalmente o adultério era errado — todos sabiam disso. “Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração.” Jurar era errado, e ele deu exemplos a evitar. A linguagem deveria ser simples e direta: “Seja o vosso ‘sim’, sim, e o vosso ‘não’, não. O que passa disso vem do maligno.” O antigo pronunciamento “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo” era errado. “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” Ele implorou aos seus ouvintes para que fizessem isso, pois “desse modo vos tomareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” Ele continuou: “Portanto, deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.” As esmolas deveriam ser dadas em segredo, não publicamente: “Não saiba tua mão esquerda o que faz a direita.” Não faça uma procissão de orações na rua, “tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto”. ‘Ao jejuar, não adote uma aparência sombria, faça normalmente’ — faça sacrifícios, como as orações, em segredo.
A transitoriedade e a inutilidade do mundo, quando contrastadas com a solidez e a permanência do céu, era um tema ao qual ele voltou repetidamente. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu… porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Não se preocupe com comida, bebida ou roupas: “Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?… o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas… não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal”.
Muitos dos pronunciamentos de Jesus, conforme registrados em Mateus e Lucas, se tornaram máximas familiares a nós desde a infância. Mas elas eram surpreendentemente novas na época dele. Provocavam reflexão, espanto, muitas vezes raiva, medo e dúvida — e agitação. Quando Jesus pregava nos campos ele fazia homens e mulheres discutir e pensar. Marcos nos diz que quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento, ele citou o Deuteronômio: “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento, e com toda a tua força.” E acrescentou uma determinação do Levítico: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Foi Jesus quem pela primeira vez juntou estas duas determinações do Antigo Testamento, fazendo delas o cerne do bem viver — “Não existe outro mandamento maior do que este.” O escriba que fizera a pergunta a ele percebeu a inovação e comentou admirado que a resposta de Jesus “vale mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios”. A isso Jesus respondeu: “Tu não estás longe do Reino de Deus.” (12:28-34) Pois nem todos os escribas eram cegos e tolos, e Jesus sempre era capaz de reconhecer os decentes.
Quando perguntaram a Jesus “Quem é meu próximo?” (Luc. 10:29), sua resposta foi: todos. Ele transformou a compaixão, que todos nós de tempos em tempos sentimos por uma determinada pessoa, em um enorme e abrangente evangelho de amor. Ensinou o amor à humanidade como um todo. A palavra grega para isso é philanthropia, “filantropia”, que desde então foi banalizada pelo uso e manchada pelo abuso. Isso não existia como conceito na época de Jesus. A ideia de amar toda a humanidade não ocorrera a ninguém, grego ou bárbaro, judeu ou gentio. A compaixão — o amor — de todos era seletiva. Os gregos eram ensinados a odiar os bárbaros, assim como os judeus eram ensinados a odiar gentios e samaritanos. Os romanos desprezavam os povos que conquistavam. Todos os homens e mulheres livres odiavam e temiam os escravos. Aristóteles, talvez o homem mais sofisticado e esclarecido de sua época, desprezava os escravos como sendo meras “máquinas animadas”. Neste aspecto, o clima intelectual, social e racial da época de Jesus era implacavelmente hostil à mensagem dele. A sociedade na qual ele estava era uma em que judeus devotos ensinavam e eram ensinados que gentios sem a lei eram amaldiçoados. O que ele buscou mostrar foi que bem literalmente a compaixão não tinha limites. Do contrário era falsa. A benevolência não teria sentido se ela não fosse universal. Este era um novo mandamento tão importante quanto qualquer outro no Decálogo, ou todos eles juntos. Deus era o modelo. Ele amava todos os seres humanos. E qualquer um que fizesse distinções e abrisse exceções com base em nacionalidade, raça, crenças religiosas, opiniões, idade, sexo, profissão ou histórico de pecados passados não era digno do Reino de Deus. Pelo contrário, encontraria seus portões fechados.
Uma das principais razões pelas quais o cristianismo posteriormente se disseminou pelo mundo é que o próprio Jesus era um universalista. “Eu… atrairei todos a mim”, disse ele em João 12:32. Ele insistiu: “Pois Deus amou tanto o mundo… para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Deus o enviara à terra não para condenar o mundo, ou qualquer parte dele, “mas para que o mundo seja salvo por ele” (João 3:16, 17). Não há restrições ou qualificações nesta missão universal. Quando ele deu aos apóstolos suas instruções finais sobre as atividades missionárias à frente, não estabeleceu limites geográficos, sociais, nacionais ou raciais. Eles deveriam ir ‘ir a todo o mundo’ e ‘ensinar às nações’. (Mar. 16:15; Mat. 28:19)
Este universalismo de Jesus se estendeu de sua encarnação à crucificação. Sua mãe era judia de nascimento, mas seu pai era Deus, pairando acima de todas as distinções pessoais. Ele não tinha casa, país, raça, nenhuma característica que o ligasse a uma tribo, nação ou localidade. Ele pertencia ao Reino, fora do tempo e do espaço. Mas estava unido a todos os homens pelo amor. Era filantropia — o amor ao homem — encarnada, e seu sacrifício na cruz foi o ato supremo de filantropia em sua vida na terra e de todos os tempos. “Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida por seus amigos.” (João 15:13) Mas, por amigos ele quis dizer todos, sem exceção. Não houve nada excludente em Jesus e seu ensino. A mensagem dele foi a mais inclusiva de todas as comunicações desse tipo. Ninguém antes, e ninguém depois, abriu os braços de forma tão confiante, calorosa e verdadeiramente natural para toda a raça humana.
(Extraído de Jesus: A Biography From a Believer, 2010)